Atualmente existem suficientes evidências de que a vacina contra HPV tem produzido reações debilitantes em meninas e mulheres jovens em todo o mundo. As reações mais comuns são: mal-estar geral, extremidades frias, maior sensibilidade ao frio, dormências nas extremidades, perda de sensibilidade em algumas partes do corpo e até mesmo convulsões. Existem casos de morte após o uso da vacina principalmente nos Estados Unidos e no Japão, embora não se conheça números exatos devido ao interesse em escondê-los.
A situação tomou uma dimensão tão séria no Japão que fez com que o governo cancelasse a campanha de vacinação contra HPV, desestimulando seu uso. Na Colômbia, após dezenas de casos de efeitos colaterais atribuídos à vacina, a posição do governo também foi de alerta e desobrigação ao emprego da mesma. A gigante Merck, indústria fabricante da vacina, informa que eventuais efeitos colaterais são casos isolados e sem grande significado, defendendo-se claramente do fato de poder promover danos à saúde. Entretanto, Dr.Sotaro Sato, epidemiologista japonês, explicou que as convulsões, incapacidade de locomoção por comprometimento da medula espinhal e movimentos involuntários das mãos e dos pés, sinais que surgiram em muitas jovens, são devidos a uma inflamação do cérebro e da medula causada pela produção de anticorpos que se voltam contra esses tecidos nervosos e provocados pela vacina. A maioria das pessoas não apresenta essas reações por estarem sob melhores condições imunológicas e, por conseguinte, se defendem de forma mais eficaz.
De qualquer forma, já existem grupos de cientistas independentes que há muito tempo condenam a vacina anti-HPV em jovens por vários motivos. Primeiramente porque os efeitos colaterais já eram conhecidos há mais de 10 anos e, em segundo lugar, porque a prevenção do câncer de colo do útero, principal condição para se fazer uso da vacina, pode ser conseguida com efetivas campanhas de educação sexual sem que haja motivos para se usar a medicação. A prevenção mais segura é pelo uso dos preservativos, pois o contato sexual direto é a maior forma de se adquirir o vírus. Como não há disposição para se efetivar maciçamente a educação sexual, fica mais cômodo se fazer uma campanha de vacinação que, alem de tudo, favorece economicamente quem fabrica e quem intermedia.
Infelizmente existe pouca importância com relação à saúde coletiva. Se houvesse mais seriedade, poder-se–ia proteger as jovens de forma mais concreta e livre de efeitos colaterais que podem até ser permanentes. Conversar com o jovem e orientá-lo com paciência e objetividade é a melhor maneira de fazê-lo entender o que é melhor para ele.
A vacina anti-HPV pode funcionar como “faca de 2 gumes” para quem fizer uso dela, porque o aparecimento dos efeitos colaterais neurológicos pode surgir em qualquer pessoa e o que mais assusta é que a vacina, para ser realmente considerada eficaz, deve ser tomada em 3 doses seguidas e, após 3 anos de imunização, perde substancial parte dos seus efeitos protetores e é aconselhada nova série de vacinação. Será que vale a pena?